Bom dia Keuren. Tive a oportunidade de ler a resposta dada para aquele ou aquela que se intitula como Rodrigo, que foi estuprada pelo tio na infância. Então fiquei pensando assim: Ora existe o Caminho do Meio que, para mim significa que a coisa deve ser temperada na justa medida, nem docê e nem salgado. Então, no caso de estupro ou de outra agressão qualquer não é melhor lutar por justiça? Por que eu digo isso. Porque, embora seja um jogo, se eu não jogar até o fim, ou seja, lutando por justiça com um coração amplo e não por vingança, eu não estaria contribuindo para o afrouxamento das leis e organização social fazendo com que isso aqui vire uma baderna total? E, também, eu não estaria perdendo a parte mais divertida do jogo que seria ver aquela versão minha ganhar auto-responsabilidade na cadeia?
Obrigado Keuren. Hã, eu poderia ter comentado lá, no Rodrigo, entretanto, não sei se seria adequado, porque não sei exatamente como funciona o forum. Ou seja, se você faria uma réplica para um comentário que não fosse o autor da pergunta. Em todo caso, agradeço desde já.
Oi, Hugo!
Sobre sua pergunta: o Caminho do Meio realmente nos convida a agir com equilíbrio, nem movidos pelo calor das emoções extremas, nem pela apatia. Quando enfrentamos situações tão delicadas como essa, a questão é se perguntar: "Como posso agir em coerência com minha essência, trazendo mais harmonia para mim e para o todo?"
Lutar por justiça com um coração amplo, como você mencionou, é algo que pode fazer parte do aprendizado da sua versão aqui na Terra. Não há nada de errado em buscar essa justiça dentro de um contexto de responsabilidade e amor, mas o importante é observar as intenções por trás disso. Se a motivação for curar e alinhar energias para o bem maior, esse movimento estará em sintonia com o equilíbrio.
Por outro lado, o que o Caminho do Meio nos ensina é que não somos responsáveis por "endireitar" o mundo externo. Cada um carrega a sua própria jornada e aprendizado. Muitas vezes, o maior passo é trabalhar as energias dentro de nós, transmutando qualquer dor, ressentimento ou apego. Isso não enfraquece a ordem social, mas, ao contrário, traz mais clareza e força para que todos ajam a partir de uma vibração mais elevada.
O jogo, como você colocou, não é sobre "punir" ou "ganhar", mas sobre aprender, crescer e viver em coerência com o amor que somos. Ao escolher o caminho da responsabilidade amorosa, ajudamos não só a nossa evolução, mas também inspiramos outros a encontrar esse equilíbrio. 🌟
Espero que essa reflexão te ajude